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01/09/2023

Setembro Amarelo: uma campanha que pode salvar vidas

Como identificar os fatores de risco e ajudar alguém com pensamentos suicidas

Dia 10 de setembro é oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suícidio, mas para estender o debate sobre o assunto, durante todo o mês é discutido o assunto de forma mais ativa com a campanha do Setembro Amarelo.

A iniciativa é da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina), que fortalece a importância do cuidado com a saúde mental, informações que destacam sinais e a maneira adequada para ajudar pessoas. 

Quais os fatores de risco?

Doença mental: transtornos psiquiátricos como depressão, transtorno bipolar e alcoolismo aumentam os riscos e frequentemente são associados ao suicídio, principalmente quando não são diagnosticados.

Desesperança, desamparo e impulsividade: são sentimentos associados ao suicídio. A impulsividade é muito mais presente entre os jovens e a combinação desses sentimentos pode ser letal.

Doenças clínicas não psiquiátricas: pacientes com câncer, HIV, doenças neurológicas e doença de Parkinson, por exemplo, foram associadas ao suicídio. Os primeiros meses de diagnóstico, inclusive, constituem situações de risco.

Fatores sociais: segundo o sociólogo Emile Durkheim, quantos menos laços sociais um indivíduo tem, maior o risco de suicídio. Com isso, viver sozinho parece aumentar os riscos.

Idade: entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte no Brasil e as motivações nesta faixa de idade podem ser muito complexas, incluindo problemas emocionais e abuso de substâncias. A taxa também é alta em idosos, com fatores como perda de parentes, solidão e enfermidades degenerativas.

Tentativa prévia de suicídio: é um fator de extrema importância, visto que 50% dos que se suicidaram, já haviam tentado anteriormente.

Como ajudar alguém com pensamentos suicidas?

Nem sempre uma pessoa que está tendo pensamentos suicidas irá verbalizar suas ideias, por isso, quem está próximo precisa ficar atento aos sinais, que na maioria das vezes são sutis, mas podem ser alertas quando uma pessoa já possui os fatores de risco mencionados anteriormente.

Em um momento em que pensamentos e sentimentos negativos passam pela mente, é muito comum que a pessoa deseje conversar com uma pessoa de confiança, para ser ouvida com respeito, que seu sofrimento seja levado em consideração e que seja encorajado a se recuperar.

Com isso, se você quer ajudar alguém que possui esses pensamentos de tirar a própria vida, é importante você ouví-la, trazê-la para um lugar calmo para conversar sobre o assunto, incentivar a procura por um profissional da saúde mental e órgãos de ajuda psicológica e não deixá-la sozinha.

O CVV (Centro de Valorização da Vida) realiza apoio emocional e de prevenção ao suicídio, de forma gratuita, através de canais de atendimento para pessoas que queiram conversar de forma sigilosa, a qualquer hora do dia.

Por telefone, basta ligar para o número 188. No site https://www.cvv.org.br/quero-conversar/ você encontra outras formas de atendimento, como chat e e-mail.


Fontes: 
Cartilha “Suicídio: Informar para Prevenir”. 
https://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14#page/1

https://www.setembroamarelo.com/